segunda-feira, 28 de julho de 2014

A ARRL e a FEMA Assinam Acordo Chamado Radioamador "Resiliente"

Construindo Comunidades Resilientes
A ARRL e a FEMA Assinam Acordo Chamado Radioamador "Resiliente"

Posted: 26 Jul 2014 

A Associação Nacional de Rádio Amador (ARRL) e a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), Anunciaram um Memorando de Acordo (MOA), que irá reforçar a cooperação entre a Liga e FEMA na área de comunicação de desastre.
O Administrador da FEMA, Craig Fugate, KK4INZ e a Presidente da ARRL, Kay Craigie, N3KN, Assinaram o Acordo de 18 de julho, durante a Convenção Nacional do Centenário ARRL no Connecticut Convention Center em Hartford, Connecticut.
"O Rádio é uma das tecnologias de Comunicação mais Resilientes que temos", disse Fugate. "Quando o Poder está fora e Telecomunicações estão para baixo, a comunidade de Rádio amador pode servir como um Recurso Vital de Apoio a Equipes de Emergência e Sobreviventes durante um desastre.
Este Memorando de Acordo (MOA) irá reforçar a parceria da FEMA com ARRL e Construir sobre o nosso trabalho para expandir as capacidades de comunicação de emergência e o uso de Radioamador em Gestão de emergências. "
O Novo acordo Permitirá que a FEMA e ARRL, Trabalharem em conjunto para Fornecer Recursos, Serviços e Pessoal, a fim de Fortalecer a Capacidade em Áreas de Comunicações de Emergência, Cuidados de Massa e Ajuda de Emergência, Preparação para Desastres, Resposta e Recuperação, além de Elevar Pública Conscientização Sobre o uso de Radioamador como um Recurso de Segurança Pública.
O Pacto também Descreve as Maneiras em que a FEMA e ARRL vão Cooperar para a Realização das Respectivas Competências, no que diz respeito às Operações de Mitigação de Desastres, Preparação, Resposta e Recuperação em Caso de um Desastre Natural ou Causado pelo Homem.
A Presidente da Associação Nacional de Rádio Amador, Kay Craigie disse que desde os primeiros dias do Rádio de Experimentação até o presente, os Voluntários de Rádio Amador combinaram uma paixão por tecnologia com uma devoção para Ajudar Agências que Respondem a Desastres. "Esta combinação de criatividade e serviço salvou vidas durante um século", disse ela."Estamos ansiosos para Trabalhar com a FEMA para Desenvolver ainda mais as Oportunidades de preparar e treinar as equipes de operadores de Rádio Amador, para Servir o Interesse Público, Quando e Onde os Desastres Afetam o nosso País e as suas Comunidades."
O Administrador da FEMA, William Craig Fugate ecoou suas observações à tarde como o orador principal no ARRL Nacional Centennial Convenção Banquete sexta-feira. Ele disse que, antes mesmo que ele se tornasse administrador da FEMA, tornou-se claro para ele que o Radioamador poderia apoiar ad hoc e a comunicação inovadora, sem depender de Sistemas de Telecomunicações Convencionais.
"Quanto mais sofisticado nossos sistemas se tornam, mais eles se tornam frágeis", disse a coleta de cerca de 800 convidados para o jantar. Ele mais uma vez enfatizou a necessidade de resiliência em sistemas de comunicação, e perguntou: "Quantas Redes de Segurança Pública pode chegar perto da largura de banda de rádio de presunto?"
"A Relevância do Radioamadorismo só cresce", afirmou Fugate, que acabeou de atualizar a classe geral. "Amateur Radio está tomando esse hobby e transformando em salvadores de vidas."
Após a palestra de Fugate, a Presidente Craigie presenteou-o com a Medalha de Honra ARRL.
A Convenção Nacional do Centenário ARRL dirige em seu terceiro e último dia, no sábado. O evento atraiu cerca de 3.000 visitantes de todo os EUA e no mundo.
Portanto, essa Parceria será de grande Relevância na Prevenção dos Desastres, tendo em vista dar um Enorme Suporte em Situações Adversas complicadas, como por exemplo, quando a rede elétrica é danificada, e causando a falta de energia elétrica.

Referências:
https://www.facebook.com/FEMA/posts/10152350065419965
http://www.arrl.org/news/fema-and-arrl-sign-agreement-fema-administrator-calls-ham-radio-resilient
http://www.arrl.org/president
http://www.fema.gov/media-library/assets/images/65797

terça-feira, 22 de julho de 2014

Algumas Dicas de Comunicação de Emergência (Celurares )

Algumas Dicas de Comunicação de Emergência (Celurares )
Os Meios Tradicionais de Comunicação podem ser Limitados durante uma Situação de Emergência Generalizada.

É importante que você Identifique Várias Maneiras Diferentes de se Comunicar com Sua Família e Amigos. Segue abaixo algumas dicas de Comunicação de emergência:
Evite fazer Chamadas não emergências;
Certifique-se de que Toda a sua Família conhece os contatos necessários de emergência;
Designar Uma Pessoa de Contato fora da Área ou Neutra. Os membros da família devem chamar essa pessoa para relatar suas posições, se eles não podem alcançar um ao outro. Fornecer sua pessoa de contato com nomes e números importantes para que ele ou ela possa ajudar a manter os outros postados em sua situação, e deixar seus amigos e família saberem quem eles podem entrar em contato, em caso de uma emergência;
Linhas de Longa Distância, muitas vezes funcionam, mesmo que as linhas telefônicas locais não;
Redes de Telefonia Celular são muitas vezes sobrecarregadas durante uma emergência; não dependem de usar seu telefone celular para fazer chamadas;
Mensagens de Texto em Telefones Celulares às vezes funcionam mesmo quando a rede está sobrecarregada;
Certifique-se de que Você tem pelo Menos um Telefone em Sua Casa, que não necessite de eletricidade para funcionar, pois Telefones sem fio na maioria dos sistemas de telefone comercial, exigem eletricidade;


Mantenha Moedas e Informações de Contatos importantes em sua Mochila, para telefones públicos, que muitas vezes têm o serviço restaurado antes dos clientes residenciais;
Programe um ICE (In-Case-of-emergency) ponto de contato em seu telefone celular, caso você esteja incapacitado. Este deve ser um membro da família ou amigo próximo.
Mas, O que é o ICE? Se você nunca tornou-se incapacitado em um caso de uma emergência. Em Illinois, Estado dos Estados Unidos, trabalhadores de emergência precisam de uma maneira rápida de descobrir quem eles devem entrar em contato, como por exemplo: Paramédicos, policiais e bombeiros.

Muitas vezes, perder tempo valioso, tentando descobrir qual o nome de um telefone celular para ligar, quando ocorre uma catástrofe. Eles precisam falar imediatamente com um membro da família ou amigo próximo, para que possam receber a atenção médica que precisam o mais rápido possível.

O Governador, Pat Quinn lançou o Programa ICE Illinois "Como um Meio fácil e Gratuito para Ajudar os Trabalhadores de Emergência.

Tudo que você tem a Fazer é Colocar o Nome do Seu Contato de Emergência, em Sua Agenda de Contatos no Telefone Celular, com a palavra "ICE" na frente dele.
"ICE" Significa, I, "eu, C, Case e E, Emergency ".
Por exemplo, se o Seu Contato de Emergência é Sheila, você deve colocar "ICE - Sheila" em Sua Agenda de Contatos no Telefone Celular.
Dessa forma, os trabalhadores de emergência que tratam você, podem rapidamente entrar em contato com a Sheila no nosso exemplo, para obter as informações sobre você, que eles precisem.
Você também pode ter mais de um contato de emergência, e apenas listá-los como ICE1, ICE2, e assim por diante.
Governador, Pat Quinn Notificou todas as Agências de Emergência do Estado, a Olharem para os Números do ICE, quando se depararem com uma pessoa inconsciente em um acidente.
Além disso, a Cellular One e Sprint Nextel estão em parceria com o governador, para promover o novo programa ICE para os seus clientes de Illinois.
Illinois é o Primeiro Estado dos Estados Unidos a implementar este Programa em Uma Escala tão grande. Agora que Policiais, Bombeiros e Paramédicos estão à procura de números do ICE, colocando o seu contato de emergência em seu telefone, podem ajudar a salvar mais vidas no dia a dia, em caso de emergência.

Portanto, é Uma Ferramenta de Suma importância não somente aos Profissionais de Emergência, como também a Sociedade, pois dará a mesma, uma opção rápida e segura de quem procurar em uma situação de emergência.

Referências:
http://www.illinois.gov/ready/plan/Pages/commplan.aspx
http://www2.illinois.gov/Gov/Pages/default.aspx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Illinois

Conhecendo o Marco de Ação de Hyogo - Parte 2/2

Conhecendo o Marco de Ação de Hyogo - Parte 2/2
Daremos Continuidade com a nossa Segunda e Última Parte. Esperamos que tenham gostado até aqui.

Quarto, Quem São os Encarregados da Redução do Risco de Desastres e da Implementação do Marco de Hyogo? A colaboração e a cooperação São Elementos Essenciais para a Redução dos Riscos de Desastres: Os Estados, os Entes e Instituições Regionais, e as Organizações Internacionais devem desempenhar um papel importante nesta tarefa.

Assim mesmo, a sociedade Civil, incluindo os voluntários e as Organizações de base, a Comunidade Científica, os Meios de Comunicação e o Setor Privado são Atores Essenciais. Segue abaixo, uma Mostra da Variedade e Diversidade dos Atores e Suas Responsabilidades:

* Os Estados:

• Desenvolver Mecanismos Nacionais de Coordenação;

• Conduzir Avaliações de Referência Sobre a Situação da Redução do Risco de Desastres;

• Publicar e Atualizar Resumos dos Programas Nacionais;

• Revisar o Progresso Nacional Alcançado na Consecução dos Objetivos e as Prioridades do Marco de Ação de Hyogo;

• Se Ocupar da Aplicação de Instrumentos Jurídicos Internacionais relevantes; e

• Integrar a Redução dos Riscos de Desastres as Estratégias Sobre Mudança Climática.

* As Organizações Regionais:

• Promover Programas Regionais para a Redução dos Riscos de Desastres;

• Empreender e Publicar Avaliações de Referência nos Planos Regionais e Sub-regionais;

• Coordenar os Processos de Revisão Sobre o Processo alcançado na Implementação do Marco de Ação de Hyogo;

• Estabelecer Centros Regionais de Colaboração;

• Oferecer seu Apoio ao Desenvolvimento de Mecanismos Regionais de Alerta Prévio;

* As Organizações Internacionais:

• Fomentar a integração da Redução de Riscos de Desastres nos Programas e Marcos de Assistência Humanitária e do Desenvolvimento Sustentável;

• Fortalecer a Capacidade do Sistema das Nações Unidas de Oferecer Assistência aos Países em Desenvolvimento Propensos aos Desastres mediante Iniciativas para a Redução de Riscos de Desastres;

• Oferecer apoio na Recompilação dos Dados e a Elaboração de Prognósticos, o Intercâmbio de Experiências e os Sistemas de Alerta Prévio;

• Respaldar os Esforços do Estado mediante uma Assistência Internacional Coordenada; e

• Fortalecer a Capacitação e o Desenvolvimento de Capacidade em torno da Gestão de Desastres.

* O Sistema da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (EIRD):

• Desenvolver uma Matriz dos Papéis a serem Desempenhados e das Iniciativas Relacionadas com o Marco de Hyogo;

• Facilitar a Coordenação de Ações tanto em Nível Internacional como Regional;

• Desenvolver Indicadores de Progresso alcançado para Prestar Assistência aos Estados na Verificação do Avanço da Implementação do Marco de Hyogo;

• Oferecer Seu Apoio às Plataformas e aos Mecanismos Nacionais de Coordenação;

• Fomentar o Intercâmbio das Melhores Práticas e Lições Aprendidas; e

• Efetuar Revisões Sobre o Progresso alcançado na Consecução dos Objetivos do Marco de Ação de Hyogo

Portanto, empregando todas essas Ações do Marco de Ação de Hyogo, teremos uma Sociedade bem mais preparada, para responder em situações adversas.

Chegamos ao fim dessa Série de 2 Partes acerca do Marco de Ação de Hyogol. Esperamos que tenham gostado. Fiquem a Vontade para Curtir, Compartilhar, Fazer Comentários ou Dar Sugestões. Vejo Vocês aqui Novamente. Até.......

Referências:
http://www.eird.org/search/index.html?q=marco+de+acao+de+hyogo
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/file.php/9/Livro_DefesaCivil_5ed_Unidade_3_Revisado.pdf
http://www.integracao.gov.br/cidadesresilientes/pdf/mah_ptb_brochura.pdf
http://www.defesacivil.pb.gov.br/marco-de-hyogo
http://www.revistaemergencia.com.br/noticias/geral/defesa_civil_participa_de_encontro_sobre_o_marco_de_hyogo/AJyJAAja

Conhecendo o Marco de Ação de Hyogo - Parte 1/2

Construindo Comunidades Resilientes
Conhecendo o Marco de Ação de Hyogo - Parte 1/2
Primeiro, Vamos Entender o que é o Marco de Ação de Hyogo - 2005-20015? O Marco de Ação de Hyogo (MAH) é o Instrumento Mais Importante para a Implementação da Redução de Riscos de Desastres, que Adotaram os Estados Membros das Nações Unidas.

Segundo, Qual é o Objetivo do Marco de Ação de Hyogo - 2005-20015? Seu objetivo Geral é Aumentar a Resiliência das Nações e das Comunidades Frente aos Desastres ao Alcançar, para o ano de 2015, Uma Redução Considerável das Perdas que Ocasionam os Desastres, Tanto em Termos de Vidas Humanas Quanto aos Bens Sociais, Econômicos e Ambientais, das Comunidades e dos Países.

Desde a Adoção do MAH, Diversos Esforços Realizados em Âmbitos Mundial, Regional, Nacional e Local Abordaram a Redução de Riscos de Desastres de uma Forma mais Sistemática. Porém ainda há muito que fazer.

A Assembléia Geral das Nações Unidas fez Um Chamado para a Implementação do MAH, e Reafirmou a Importância do Sistema Multissetorial da Estratégia Internacional para Redução de Desastres (EIRD), e também o da Plataforma Global para a Redução de Riscos de Desastres, para Apoiar e Promover o Marco de Ação de Hyogo.

Assim mesmo, a Assembléia Geral Insistiu aos Estados Membros, que Estabeleçam Plataformas Nacionais Multissetoriais para Coordenar a Redução de Riscos de Desastres em Seus Respectivos Países. Também, Diversos Entes Regionais Formularam Estratégias a Esse Nível para a Redução de Riscos de Desastres na Região Andina, Centro América, o Caribe, Ásia, o Pacífico, África e Europa, em Conformidade com o MAH. Mais de 100 Governos já designaram Pontos Focais para Continuidade e Implantação do MAH (Em março de 2007).

Terceiro, Quais São os Tópicos Prioritários do Marco de Ação de Hyogo - 2005-20015? Fazer com que a redução dos riscos de desastres seja uma prioridade; Conhecer o risco e tomar medidas; Desenvolver uma maior compreensão e conscientização; Reduzir o risco; e Esteja preparado e pronto para atuar. Vamos explicá-los mais detalhadamente abaixo:

1) Fazer com que a Redução dos Riscos de Desastres Seja uma Prioridade - Para salvar vidas e fontes de sustento que as ameaças naturais põem em risco, é necessário um sólido compromisso nos
âmbitos nacional e local. Da mesma forma, em que atualmente se requer de avaliações de impacto ambiental e social, as ameaças naturais devem ter em conta a tomada de decisão dos setores público e privado.

Para isso os Países devem desenvolver ou modificar Políticas, Leis e Marcos Organizativos, igualmente planos, programas e projetos com o propósito de integrar a redução de riscos de desastres. Os Países também devem designar recursos suficientes para apoiar estes esforços e mantê-los. Isto inclui o seguinte:

• Criar Plataformas Nacionais Multissetoriais e Efetivas para Orientar os Processos de Formulação de Políticas e para Coordenar as Diversas Atividades;

• Integrar a Redução de Riscos de Desastres as Políticas e ao Planejamento do Desenvolvimento, tais como Estratégias paraa Redução da Pobreza; e

• Garantir a Participação Comunitária, com a Finalidade de Satisfazer as Necessidades Locais.

2) Conhecer o Risco e Tomar Medidas - Nada mais é que: Identificar, Avaliar e Observar de Perto os Riscos dos Desastres, e Melhorar os Alertas Prévios.

Com o Propósito de Reduzir suas Vulnerabilidades frente às Ameaças Naturais, os Países e as Comunidades devem Conhecer o Risco, que estão enfrentando e tomar medidas com base nesse conhecimento.

Esta Compreensão do Risco Precisa de Investimentos nas Capacidades Científicas, Técnicas e Institucionais para Observar, Registrar, Investigar, Analisar, Prever, Modelar e Elaborar Mapas de Ameaças Naturais.

Também é necessário desenvolver e disseminar ferramentas. Nesse sentido, a informação estatística em torno dos desastres, os mapas de riscos e os indicadores de vulnerabilidade e de risco são essenciais. É mais importante ainda que os Países utilizem este conhecimento para desenvolver efetivos sistemas de alerta prévio, adaptados adequadamente às circunstâncias singulares da população que enfrenta os riscos. Se aceita amplamente que o alerta prévio é um componente vital de redução de riscos de desastres.

Se os sistemas de alerta prévio são efetivos, se entrega uma informação à população vulnerável sobre uma ameaça e se põem em andamento os planos necessários para tomar medidas e salvar milhares de vidas.

Um Alerta Emitido com Antecipação Pode Marcar a Diferença Entre a Vida e a Morte.

Nesse sentido, Cuba é um dos Países melhor Preparados no Caribe para Enfrentar a época de Furacões. Setenta e duas horas antes que uma tormenta chegue a terra, os meios nacionais de comunicação emitem alertas e os comitês de proteção civil revisam os planos de evacuação. Quarenta e oito horas antes, as autoridades se concentram nos alertas emitidos nas zonas de alto risco. Doze horas antes protegem casas, removem escombros dispersos nos bairros e evacuam as pessoas.

Este sistema de Alerta Prévio tem se Mostrado Eficiente. Durante 2004, quando o Furacão Charley açoitou, 70.000 casas foram danificadas e quatro pessoas morreram. No mês seguinte, quando da passagem do Furacão Ivan, foram evacuadas mais de 2 milhões de pessoas e ninguém perdeu a vida.

3) Desenvolver Uma Maior Compreensão e Conscientização - Os desastres Podem ser Reduzidos Consideravelmente Se as Pessoas se Mantiverem Informadas Sobre as Medidas que Podem Tomar para Reduzir sua Vulnerabilidade e se Sentirem motivadas, para atuar.

As Principais Atividades Dirigidas ao Desenvolvimento de Uma Maior Conscientização Sobre a Prevenção de Desastres Incluem:

• Oferecer Informação Relevante Sobre o Risco de Desastres e Meios de proteção, em Particular para aqueles Cidadãos que Habitam Zonas de Alto Risco;

• Fortalecer as Redes e Promover o Diálogo e a Cooperação entre os Especialistas em Desastres, os Especialistas Técnicos e Científicos, os Encarregados do Planejamento e Outros Atores;

• Incluir o Tema da Redução de Riscos de Desastres na Educação Formal e Não Formal, e Igualmente nas Atividades de Capacitação;

• Desenvolver ou Fortalecer os Programas de Base para a Gestão do Risco de Desastres, e

• Trabalhar Conjuntamente com os Meios de Comunicação em Atividades Dirigidas à Conscientização Sobre a Redução do Risco de Desastres.

Na ilha de Simeleu, situada na frente das Costas da Sumatra, de uma População de 83.000 habitantes, somente 07 morreram durante o Tsunami do Oceano Indico.

Em Aceh, uma Zona Continental próxima, 100.000 pessoas morreram.

A população de Simeleu mantém seu próprio conhecimento local sobre terremotos, que chamam de “Smong”.

“Em 1907 aconteceu um Tsunami aqui em Simeleu, assim nossas avós sempre nos deram o seguinte conselho: Quando vai ocorrer um terremoto, devemos observar a praia. Se a maré está baixa, o smong ou tsunami se aproxima e devemos buscar zonas mais altas”.
(Sr. Darmili Bhupati, Ilha de Simeleu)

4) Reduzir o Risco - A vulnerabilidade frente as ameaças naturais se incrementam de muitas formas, por exemplo:

• Ao Situar as Comunidades em Zonas Propensas a estas Ameaças, tais como as Planícies Aluviais;

• Ao Destruir os Bosques e os Manguezais, com os quais se danifica a capacidade do meio ambiente de fazer frente as ameaças; e

• Ao não Contar com Mecanismos de Seguridade Social e Financeira;

Os Países podem desenvolver sua Resiliência frente aos desastres ao investir em medidas simples e muito bem conhecidas pra reduzir o risco e a vulnerabilidade. Os desastres podem ser reduzidos ao aplicarmos normas relevantes de construção para proteger infraestruturas vitais, tais como escolas, hospitais e casas.

Os Edifícios Vulneráveis podem ser modernizados para alcançar um nível mais alto de segurança. A proteção de valiosos ecossistemas, tais como recifes de coral e manguezais, permite que os mesmos atuem como barreiras naturais as tormentas. As iniciativas efetivas em matéria de seguros e microfinanças podem contribuir na transferência do risco e oferecer recursos adicionais.

Em Geral, os Edifícios Inseguros e a Falta de Códigos de Construção ou seu Cumprimento, Causam mais Mortes que as Próprias Ameaças Naturais.

Em Bam, Iran, mais de 30.000 pessoas morreram e outras 30.000 ficaram feridas, quando em 26 de dezembro de 2003, um terremoto atingiu a cidade. Um dos principais fatores que contribuíram para este alto número de vitimas foi que os edifícios tradicionais de ladrilho de barro desmoronaram asfixiando as pessoas que estavam dentro. Praticamente, todos os sobreviventes ficaram sem casa, posto que 85% dos edifícios caíram.

“As casas mataram as pessoas, não o terremoto”.
Mohamed Rahimnejad,
Engenheiro Civil, Iran.

5) Esteja Preparado e Pronto para Atuar - Estar preparado, o que inclui a condição de avaliações de risco, antes de intervir no desenvolvimento em todos os níveis da sociedade, permitirá a população ser mais resistente as ameaças naturais. A preparação implica diferentes tipos de atividades, entre as quais se encontram:

• Desenvolver e Colocar em Prática com Frequência os Planos de Contingência;

• O Estabelecimento de Fundos de Emergência para Apoiar as Atividades de Preparação, Resposta e Recuperação;

• O Desenvolvimento de Enfoques Regionais Coordenados para uma Efetiva Resposta aos Desastres; e

• Um Diálogo Contínuo entre as Agências encarregadas das Atividades de Resposta, os Responsáveis pelo Planejamento, os Gestores de Políticas e as Organizações de Desenvolvimento.

Assim mesmo, os Exercícios Frequentes de Preparação em Desastres, Incluindo os Simulados de Evacuação, também são essenciais para garantir uma rápida e eficaz resposta frente aos desastres.

A Organização e os Planos efetivos de preparação também ajudam a fazer frente a muitos dos desastres de pequena e média magnitude, os quais se produzem reiteradamente em muitas comunidades. As ameaças
naturais não podem ser prevenidas, mas é possível diminuir seu impacto ao reduzirmos a vulnerabilidade da população e suas fontes de sustento.

No Japão todos se sentem muito orgulhosos por estarem preparados em caso de terremoto. Durante o Dia da Prevenção de Desastres, que é celebrado todos os anos no Japão, muita gente de todas as partes do País participa em simulados de preparação em desastres, incluindo tanto os trabalhadores de emergência como o público em geral.

“É extremamente importante que estejamos todos preparados para tal ocasião (uma ameaça natural). Não somente as instituições públicas, e sim que cada um de nós deve pensar na preparação para a prevenção de
desastres e manifestá-la em nossas vidas cotidianas. O governo fará tudo que está ao seu alcance para que o Japão siga desenvolvendo sua capacidade de ser um país que pode enfrentar os desastres.

Mas ao mesmo tempo, peço a cada um de vocês que faça o que está ao seu alcance, mediante a previsão dos danos que poderão ocorrer e ao contemplar os esforços de resgate que requeridos para que possam estar preparados para situações de emergência”.
Junichiro Koizumi, Primeiro-ministro do Japão.

Pôr hoje, é só, mas vejo vocês no nosso Segundo e Último Artigo. Fiquem a vontade para Curtir, Compartilhar e Dar Sugestões. Até lá.....




Referências:
http://www.eird.org/search/index.html?q=marco+de+acao+de+hyogo
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/file.php/9/Livro_DefesaCivil_5ed_Unidade_3_Revisado.pdf
http://www.integracao.gov.br/cidadesresilientes/pdf/mah_ptb_brochura.pdf
http://www.defesacivil.pb.gov.br/marco-de-hyogo
http://www.revistaemergencia.com.br/noticias/geral/defesa_civil_participa_de_encontro_sobre_o_marco_de_hyogo/AJyJAAja

domingo, 6 de julho de 2014

Entendendo o Significado de Resiliência

Entendendo o Significado de Resiliência
Primeiramente, Vamos Entender o Significado de Resiliência? A Resiliência, significa voltar ao estado normal, e é um termo oriundo do latim resiliens. A Resiliência é a capacidade de voltar ao seu estado natural, principalmente após alguma situação crítica e fora do comum.

A Resiliência possui diversos significados para algumas áreas, como:

* Psicologia, Administração, ecologia, física e Também em Defesa Civil.
Resiliência Ambiental
No contexto da Ecologia, a Resiliência é a aptidão de um determinado sistema que lhe permite recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido uma perturbação. Este conceito remete para a capacidade de restauração de um sistema.
A resiliência pode ser simplesmente definida como a capacidade de um sistema de absorver distúrbios, choques e conseqüentemente manter suas funções e estruturas básicas (Walker & Salt 2006).
Essa perspectiva aspira assim, transformar a gestão ambiental convencional, que normalmente busca controlar mudanças, e em vez disso, tenta gerar uma capacidade melhor de acolher as (rápidas como lentas) mudanças dentro dos ecossistemas.
A noção de Resiliência Ambiental ficou conhecida em 1973, graças ao trabalho do famoso ecologista canadense C. S. Holling, que publicou um artigo denominado “Resilience and stability of ecological systems”.
Sua finalidade era criar modelos para entender as mudanças dentro da estrutura e a função dos ecossistemas. O autor conseguiu ilustrar a existência de múltiplos domínios, como também estabilidade, em sistemas naturais e como esses domínios se relacionam com os processos ecológicos, eventos aleatórios (por exemplo, perturbações, queimadas, tempestades) sobre uma larga heterogeneidade de escalas temporais e espaciais.
E assim, ao passar do tempo, começou a surgir discussões sobre o problema do ajuste entre sistemas de gestão dos recursos naturais e o comportamento dinâmico dos sistemas ecológicos, criando assim conceitos como múltiplo-estados, umbrais e retroalimentação (Galaz et al 2006). É nesse contexto que surgem os sistemas sócio-ecológicos (SSE), formando um cenário sobre as interrelações entre a sociedade e a natureza.
Resiliência na Psicologia
Na Área da Psicologia, a Resiliência é a capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e não ceder à pressão, seja qual for a situação.
A teoria diz que Resiliência é a possibilidade do indivíduo de tomar uma decisão quando tem a chance de tomar uma atitude que é correta, e ao mesmo tempo tem medo do que isso possa ocasionar. A Resiliência demonstra se uma pessoa sabe ou não funcionar bem sob pressão;
Resiliência na Física
Resiliência, também chamada de Resiliência, é a propriedade dos materiais que acumulam energias, quando são submetidos a situações de estresse, como rupturas. Esses materiais, logo após um momento de tensão, podem ou não ser danificado, e caso seja, se ele terá a capacidade de voltar ao normal.
Consiste na resistência que os materiais apresentam quando são expostos a um choque ou percussão. É medida em quilogrâmetros por centímetro quadrado (kgm/cm2) através do instrumento conhecido como pêndulo Charpy, no qual uma massa pesada cai sobre uma proveta de dimensões padronizadas, o que provoca a sua ruptura e a energia absorvida é registrada;
Resiliência na Administração
Na área da administração, a resiliência faz parte dos processos de gestão de mudanças. Para as pessoas que trabalham nas organizações, elas devem ter um grande equilíbrio emocional, principalmente, para saber lidar com os problemas relacionados com o trabalho, quando as situações não ocorrem como elas esperavam. Além disso, a resiliência diz respeito à capacidade de tomar medidas que minimizam os problemas que surgem no contexto laboral;
Resiliência em Defesa Civil
Na área da Defesa Civil, a “Resiliência é a capacidade de absorver ou
resistir aos potenciais impactos gerados a partir da ocorrência de um
evento natural”. E sendo assim, de fundamental importância para Sociedade,
o entendimento dessa Palavra tão importante na prevenção de desastres.

Referências:
http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Neison_Freire.pdf
http://www.oeco.org.br/convidados/25363-nova-forma-de-confrontar-proble
mas-ambientais-no-brasil
http://www.significados.com.br/resiliencia/
http://www.dicionarioinformal.com.br/resiliência/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Resiliência_(psicologia)

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Construindo Comunidades Resilientes

Conhecendo Alguns Conceitos de Defesa Civil - Parte 1/4
Sabemos que, toda Área tem suas Peculiaridades e Conceitos individuais que são usados no seu Cotidiano, e com a Defesa Civil não é diferente. Vamos apresentá-los à População, para que a mesma saiba, e conheça esses Conceitos que poderão ser ouvidos no dia a dia ou até mesmo em uma Situação de desastre, e assim se familiarizando com os mesmos, são eles:

* DEFESA CIVIL, é o Conjunto de Ações Preventivas, de Socorro, Assistenciais e Reconstrutivas destinadas a Evitar ou Minimizar os Desastres, Preservar o Moral da População e Restabelecer a Normalidade Social.

Finalidade:

O direito natural à vida e à incolumidade foi formalmente reconhecido pela Constituição da República Federativa do Brasil. Compete à Defesa Civil a garantia desse direito, em circunstâncias de desastre.

Objetivo Geral:

Reduzir os desastres, através da diminuição de sua ocorrência e da sua intensidade. As ações de redução de desastres abrangem os seguintes aspectos globais:

1) Prevenção de Desastres;
2) Mitigação de Desastres;
3) Preparação para Emergências e Desastres;
4) Resposta aos Desastres; e
5) Reconstrução.

Objetivos Específicos:

1) Promover a Defesa Permanente contra Desastres Naturais ou Provocados pelo Homem;
2) Prevenir ou Minimizar Danos, Socorrer e Assistir Populações Atingidas, Reabilitar e Recuperar Áreas Deterioradas por Desastres;
3) Atuar na Iminência ou em Situações de Desastres; e
4) Promover a Articulação e a Coordenação do Sistema Nacional de
Defesa Civil (SINPDEC), em todo o território nacional.

* DESASTRE, é o Resultado de Eventos Adversos, Naturais ou Provocados pelo Homem, sobre um
Ecossistema (vulnerável), Causando Danos Humanos, Materiais e/ou Ambientais e consequentes Prejuízos Econômicos e Sociais.

Os desastres São Quantificados, em Função dos Danos e Prejuízos, em Termos de Intensidade, enquanto que os Eventos Adversos são Quantificados em Termos de Magnitude.

A intensidade de um desastre depende da interação entre a magnitude do evento adverso e o grau de
vulnerabilidade do sistema receptor afetado. Normalmente o fator preponderante para a intensificação de um desastre é o grau de vulnerabilidade do sistema receptor.

Os Desastres Classificam-se Quanto à Intensidade, Evolução e Origem.

a) Classificação quanto à Intensidade. A classificação geral dos desastres quanto à intensidade pode ser estabelecida em termos absolutos ou em termos relativos. Em administração de desastres, a classificação de acordo com critérios relativos é mais precisa, útil e racional. A classificação, de acordo com critérios relativos, baseia-se na relação entre a necessidade de recursos, para o restabelecimento da situação de normalidade e a disponibilidade desses recursos na área afetada pelo desastre e nos diferentes escalões do SINPDEC.
Quanto à Intensidade, os Desastres São Classificados em Quatro Níveis:

* Nível I, Desastres de Pequena Intensidade (porte) ou Acidentes;

* Nível II, Desastres de Média Intensidade (porte);

* Nível III, Desastres de Grande Intensidade (porte); e

* Nível IV, Desastres de Muito Grande intensidade (Porte).

Desastres de Nível I. Os desastres de pequeno porte (Intensidade) ou acidentes são caracterizados quando os danos causados são pouco importantes e os prejuízos pouco vultosos e, por estes motivos, são mais facilmente suportáveis e superáveis pelas comunidades afetadas.

Nessas condições, a situação de normalidade é facilmente restabelecida com os recursos existentes e disponíveis na área (Município) afetada e sem necessidade de grandes mobilizações. É necessário ressaltar que: a quantificação da intensidade de um desastre seja definida em termos objetivos e a partir de uma ótica coletivista, na visão subjetiva das vítimas, qualquer desastre é muito importante;

Desastres de Nível II. Os desastres de médio porte (Intensidade) são caracterizados quando os danos causados são de alguma importância e os prejuízos, embora não sejam vultosos, são significativos. Apesar disto, esses desastres são suportáveis e superáveis por comunidades bem informadas, preparadas, participativas e facilmente mobilizáveis.

Nessas condições, a situação de normalidade pode ser restabelecida com os recursos existentes e disponíveis na área (Município) afetada, desde que sejam racionalmente mobilizados e judiciosamente utilizados;

Desastres de Nível III. Os desastres de grande porte (intensidade) são caracterizados quando os danos causados são importantes e os prejuízos vultosos. Apesar disso, esses desastres são suportáveis e superáveis por comunidades bem informadas, preparadas, participativas e facilmente mobilizáveis.

Nessas condições, a situação de normalidade pode ser restabelecida, desde que os recursos mobilizados na área (Município) afetada sejam reforçados com o aporte de recursos estaduais e federais já disponíveis;

Desastres de Nível IV. Os desastres de muito grande porte (intensidade) são caracterizados quando os danos causados são muito importantes e os prejuízos muito vultosos e consideráveis.

Nessas condições, esses desastres não são superáveis e suportáveis pelas comunidades, mesmo quando bem informadas, preparadas, participativas e facilmente mobilizáveis, a menos que recebam ajuda de fora da área afetada.

Nessas condições, o restabelecimento da situação de normalidade depende da mobilização e da ação coordenada dos três níveis do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil — SINPDEC e, em alguns casos, de ajuda internacional.

b) Classificação quanto à Evolução. Quanto à evolução, os desastres são classificados em: desastres súbitos ou de evolução aguda; desastres graduais ou de evolução crônica; desastres por somação de efeitos
parciais.

Desastres Súbitos ou de Evolução Aguda. Esses desastres caracterizam-se pela subtaneidade, pela velocidade com que o processo evolui e, normalmente, pela violência dos eventos adversos causadores dos mesmos. Podem ocorrer de forma inesperada e surpreendente ou ter características cíclicas e sazonais, sendo facilmente previsíveis. No Brasil, os desastres de natureza cíclica e caráter sazonal são os de maior prevalência;

Desastres Graduais de Evolução Crônica. Esses desastres, ao contrário dos súbitos, caracterizam-se por serem insidiosos e por evoluírem através de etapas de agravamento progressivo. No Brasil, o desastre mais importante é a seca, pois apresenta essa característica de agravamento progressivo;

Desastres por Somação de Efeitos Parciais. Esses desastres caracterizam-se pela somação de numerosos acidentes (ou ocorrências) semelhantes, cujos danos, quando somados ao término de um determinado período, definem um desastre muito importante. No Brasil, os estudos epidemiológicos demonstram que os desastres por somação de efeitos parciais são os que provocam os maiores danos anuais. Dentre os desastres por somação de efeitos parciais, destacam-se: os acidentes de trânsito; os acidentes de trabalho; os acidentes com crianças no ambiente domiciliar e peridomiciliar. Os acidentes com crianças no ambiente familiar e peridomiciliar destacam-se mundialmente por serem a segunda maior causa de morbilidade e mortalidade entre crianças com menos de 5 anos e a maior causa de morbilidade e mortalidade entre crianças com menos de 15 anos.

c) Classificação quanto à Origem. Quanto à origem ou causa primária do agente causador, os desastres
são classificados em: naturais; humanos ou antropogênicos; mistos. A classificação geral dos desastres quanto à origem consta do anexo "A" à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. A codificação dos desastres, ameaças e riscos (CODAR), consta do anexo "B" à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Desastres Naturais. São aqueles provocados por fenômenos e desequilíbrios da natureza e produzidos por fatores de origem externa que atuam independentemente da ação humana;

Desastres Humanos. São aqueles provocados por ações ou omissões humanas. Relacionam-se com o próprio homem, enquanto agente e autor. Por isso, são produzidos por fatores de origem interna. Esses desastres podem produzir situações capazes de gerar grandes danos à natureza, aos habitats humanos e ao próprio homem, enquanto espécie. Normalmente os desastres humanos são conseqüência de ações desajustadas geradoras de desequilíbrios sócioeconômicos e políticos entre os homens, e de profundas e prejudiciais alterações de seu ambiente ecológico;

Desastres Mistos. Ocorrem quando as ações ou omissões humanas contribuem para intensificar, complicar e/ou agravar desastres naturais. Caracterizam-se, também, por intercorrências de fenômenos adversos naturais que atuam sobre condições ambientais degradadas pelo homem, provocando desastres.

Pôr hoje, é só, mas vejo vocês no Segundo Artigo, lembrando que são 4 partes. Até lá..........

Referências:
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/course/view.php?id=9
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/file.php/9/Livro_DefesaCivil_5ed_Unidade_1_Revisado.pdf
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=115&Itemid=91
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/images/documentos/2_glossario.pdf

Conhecendo Alguns Conceitos de Defesa Civil - Parte 2/4
Daremos Continuidade com a Segunda Parte, lembrando que são 4 partes.

* SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA, É a Situação de Alteração Intensa e Grave das Condições de Normalidade em um Determinado Município, Estado ou Região, Decretada em Razão de Desastre, Comprometendo "Parcialmente" sua Capacidade de Resposta;

* ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA, É a Situação de Alteração Intensa e Grave das Condições de Normalidade em um Determinado Município, Estado ou Região, Decretada em Razão de Desastre, Comprometendo "Substancialmente" sua Capacidade de Resposta;

* AÇÕES DE SOCORRO, São ações Imediatas de Resposta aos Desastres com Objetivo de Socorrer a População Atingida, Incluindo a Busca e o Salvamento, os Primeiros Socorros, o Atendimento Pré-Hospitalar e o Atendimento Médico e Cirúrgico de Urgência entre Outras Ações estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional;

* AÇÕES DE ASSISTÊNCIA ÀS VITIMAS, São Ações Imediatas Destinadas a Garantir Condições de Incolumidade e de Cidadania aos Atingidos, Incluindo o Fornecimento de Água Potável, a Provisão e os Meios de Preparação de Alimentos, o Suprimento de Material de Abrigamento, de Vestuário, de Limpeza e de Higiene Pessoal, a Instalação de Lavanderias, Banheiros, o Apoio Logístico às Equipes Empenhadas no Desenvolvimento dessas Ações, a Atenção Integral à Saúde, ao Manejo de Mortos, entre outras Ações Estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional;

* AÇÕES DE RESTABELECIMENTO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS, São Ações de Caráter Emergencial Destinadas ao Restabelecimento das Condições de Segurança e Habitabilidade da Área Atingida pelo Desastre. Contempla também a Execução de Obras Provisórias e Urgentes, de Baixo Custo. Entre elas: Construção de Acessos Provisórios como Alternativa a Trechos Interrompidos; Desmontagem de Edificações e de Obras de Arte com Estruturas Comprometidas; o Suprimento e Distribuição de Água Potável e Energia Elétrica, Serviços de Limpeza Urbana, Drenagem das Águas Pluviais, Transporte Coletivo; e a Desobstrução e Remoção de Escombros;

* AÇÕES DE RECONSTRUÇÃO, É um Conjunto de Ações Desenvolvidas Após as Operações de Resposta ao Desastre e Destinadas a Recuperar a Infraestrutura e a Restabelecer, em sua Plenitude, os
Serviços Públicos, a Economia da Área, o Moral Social e o Bem-estar da População. A reconstrução Confunde-se com Prevenção, na Medida em que Procura: Reconstruir os Ecossistemas; Reduzir as Vulnerabilidades; Racionalizar o Uso do Solo e do Espaço Geográfico; Relocar Populações em Áreas de Menor Risco; Modernizar as Instalações e Reforçar as Estruturas;

* AÇÕES DE PREVENÇÃO, É o Conjunto de Ações Destinadas a Reduzir a Ocorrência e a Intensidade de Desastres Naturais ou Humanos, Através da Avaliação e Redução das Ameaças e/ou
vulnerabilidades, Minimizando os Prejuízos Sócioeconômicos e os Danos Humanos, Materiais e Ambientais. Implica a Formulação e Implantação de Políticas e de Programas, com a Finalidade de Prevenir ou Minimizar os Efeitos de Desastres. A Prevenção Compreende: a Avaliação e a Redução de Riscos de Desastres, Através de Medidas Estruturais e Não-estruturais. Baseia-se em Análises de Riscos e de Vulnerabilidades e Inclui também Legislação e Regulamentação, Zoneamento Urbano, Código de Obras, Obras Públicas e Planos Diretores Municipais;

* AVALIAÇÃO DE RISCO, É a Metodologia que permite identificar uma ameaça, caracterizar e estimar sua importância, com a finalidade de definir alternativas de gestão do processo. Compreende:

1) Identificação da Ameaça - Identificação do Agente ou Evento Adverso, de seus Efeitos Desfavoráveis, Corpos Receptivos, População Vulnerável e Condições de Exposição à mesma;

2) Caracterização do Risco - Descrição dos diferentes Efeitos potenciais Relacionados com a Ameaça, Enumeração dos Danos esperados para a Saúde, o Patrimônio, Instalações, Serviços, Instituições e para o Meio Ambiente; Quantificação e Definição da Proporção, através de Estudos Epidemiológicos e de Modelos Matemáticos, entre a Magnitude do Evento e a Intensidade dos Danos Esperados (Causa/efeito); Definição da Área e da População em Risco;

3) Avaliação da Exposição - Estudo da Evolução do Fenômeno, considerando-se a variável tempo; Definição de Parâmetros que Permitam o Acompanhamento do Fenômeno; Definição das Variações e Médias de Longo Período (MLP), Relacionadas com o Evento, e dos Níveis de Alerta e Alarme. Quando for o caso, Quantificar o Nível Diário de Exposição de um Grupo Populacional ao Risco;

4) Estimativa de Risco - Conclusão (Após comparação da caracterização do Risco e da Definição da Relação entre a Causa e o Efeito com os Dados obtidos da Avaliação da Exposição) sobre a Importância do Risco a que uma Área ou um Grupo Populacional Específico está submetido; e

5) Definição de Alternativas de Gestão - Processo que Consiste em Desenvolver e Analisar
Alternativas, com o Objetivo de Controlar e Minimizar os Riscos e as Vulnerabilidades Relacionadas com o Ambiente e com o Grupo Populacional em Estudo.

Pôr hoje, é só, mas vejo vocês no nosso Terceiro Artigo. Fiquem a vontade para Curtir, Compartilhar e Dar Sugestões. Até a Próxima.....

Referências:
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/course/view.php?id=9
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/file.php/9/Livro_DefesaCivil_5ed_Unidade_1_Revisado.pdf
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=115&Itemid=91
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/images/documentos/2_glossario.pdf

Conhecendo Alguns Conceitos de Defesa Civil - Parte 3/4
Daremos Continuidade com a nossa Terceira Parte, lembrando que são 4 partes.
* DANO, É a Medida que define a severidade ou intensidade da lesão resultante de um acidente ou evento adverso; Perda humana, material ou ambiental, física ou funcional, resultante da falta de controle sobre o risco; Intensidade de perda humana, material ou ambiental, induzida às pessoas, comunidade, instituições, instalações e/ou ao ecossistema, como conseqüência de um desastre.

Os danos causados por desastres classificam-se em: danos humanos, materiais e ambientais.

a) Danos Humanos. Os danos humanos são dimensionados em função do número de pessoas: desalojadas; desabrigadas; deslocadas; desaparecidas; feridas gravemente; feridas levemente; enfermas; mortas. A longo prazo também pode ser dimensionado o número de pessoas: incapacitadas temporariamente e incapacitadas definitivamente. Como uma mesma pessoa pode sofrer mais de um tipo de dano, o número total de pessoas afetadas é igual ou menor que a somação dos danos humanos;

b) Danos Materiais. Os danos materiais são dimensionados em função do número de edificações, instalações e outros bens danificados e destruídos e do valor estimado para a reconstrução ou recuperação dos mesmos. É desejável discriminar a propriedade pública e a propriedade privada, bem como os danos que incidem sobre os menos favorecidos e sobre os de maior poder econômico e capacidade de recuperação. Devem ser discriminados e especificados os danos que incidem sobre: instalações públicas de saúde, de ensino e prestadoras de outros serviços; unidades habitacionais de população de baixa renda; obras de infraestrutura; instalações comunitárias; instalações particulares de saúde, de ensino e prestadoras de outros serviços; unidades habitacionais de classes mais favorecidas;

c) Danos Ambientais. Os danos ambientais, por serem de mais difícil reversão, contribuem de forma importante para o agravamento dos desastres e são medidos quantitativamente em função do volume de recursos financeiros necessários à reabilitação do meio ambiente. Os danos ambientais são estimados em função do nível de: poluição e contaminação do ar, da água ou do solo; degradação, perda de solo agricultável por erosão ou desertificação; desmatamento, queimada e riscos de redução da biodiversidade representada pela flora e pela fauna.

* EMERGÊNCIA, É uma Situação crítica; acontecimento perigoso ou fortuito que requer ação imediata; incidente, caso de urgência.

* ENCHENTE, As águas de chuva ao alcançarem um leito de drenagem causam, temporariamente, o aumento na sua vazão. Esse acréscimo na descarga da água denomina-se Cheia ou Enchente;

* DESABAMENTO, Desmoronamento, caimento, ruir, colapso, queda com força;

* ACIDENTE, É uma sequência de eventos fortuitos e não planejados, que geram conseqüências específicas e indesejadas ao homem e ao meio ambiente, causando danos corporais, materiais e interrompendo a vida dos seres vivos;

* ACIDENTE NATURAL, Fenômeno da natureza, inesperados, de difícil prevenção, que na maioria dos casos independem das intervenções do homem, tais como: escorregamento de terra, vendaval, inundação;

* ACIDENTE TECNOLÓGICO, Ocorrências geradas por atividades desenvolvidas pelo homem, sendo que na maioria dos casos são previsíveis, podendo ser administrados através da ocorrência de conceitos básicos de gerenciamento de riscos, atuando tanto na probabilidade de ocorrências de um evento indesejável, como em suas consequências; estes acidentes podem ser causados por: incêndio, explosão, vazamento de substâncias químicas (inflamáveis /corrosivas /tóxicas) naufrágio;

* EVENTO ADVERSO, É uma Ocorrência desfavorável, prejudicial, imprópria. Acontecimento que traz prejuízo, infortúnio. Fenômeno causador de um desastre;

* PREJUÍZOS ECONÔMICOS. Os prejuízos econômicos, após medidos, devem ser comparados com a capacidade econômica dos município afetado pelo desastre, medida em termos de Produto Interno Bruto - PIB, volume do orçamento municipal e capacidade de arrecadação. Os prejuízos econômicos devem ser discriminados em função dos seguintes setores da economia: agricultura, pecuária, indústria,e, serviços.

* PREJUÍZOS SOCIAIS. Os prejuízos sociais mais importantes relacionam-se com a interrupção do funcionamento ou com o colapso de serviços essenciais, como: -Assistência médica, saúde pública e atendimento de emergência médico-cirúrgicas; - Abastecimento de água potável; - Esgoto de águas pluviais e sistema de esgotos sanitários; - Sistema de limpeza urbana e de recolhimento e destinação do lixo; - Sistema de desinfestação e desinfecção do habitat e de controle de pragas e vetores; - Geração e distribuição de energia elétrica; - Telecomunicações; - Transportes locais e de longo curso; - Distribuição de combustíveis, especialmente;

* ZONEAMENTO, É a Atividade relacionada com a divisão, em zonas específicas, de uma área geográfica considerada. O zoneamento pode ser urbano, periurbano ou mesmo abarcar grandes áreas geográficas, servindo de base para os planos diretores de desenvolvimento urbano, municipais ou regionais. É realizado em função de profundos estudos geográficos, ecológicos, demográficos, econômicos e sociológicos, devendo considerar, de forma prioritária, as análises de risco e de vulnerabilidade da região a ser zoneada.

Pôr hoje, é só, mas vejo vocês no nosso Quarto e Último Artigo. Fiquem a vontade para Curtir, Compartilhar e Dar Sugestões. Até a Próxima.....




Referências:
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/file.php/9/Livro_DefesaCivil_5ed_Unidade_4_Revisado.pdf
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/images/documentos/2_glossario.pdf
http://www.cbmerj.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=67%3Aglossario-de-termos-usuais-em-defesa-civil&catid=4%3ADuvidas-Frequentes&Itemid=11

Conhecendo Alguns Conceitos de Defesa Civil - Parte 4/4
Daremos Continuidade com a nossa Quarta e Última Parte. Esperamos que tenham gostado até aqui
.

 * VULNERABILIDADE, É uma Condição intrínseca ao corpo ou sistema receptor que, em interação com a magnitude do evento ou acidente, caracteriza os efeitos adversos, medidos em termos de intensidade dos danos prováveis; Relação existente entre a magnitude da ameaça, caso ela se concretize, e a intensidade do dano conseqüente; Probabilidade de uma determinada comunidade ou área geográfica ser afetada por uma ameaça ou risco potencial de desastre, estabelecida a partir de estudos técnicos; Corresponde ao nível de insegurança intrínseca de um cenário de desastre a um evento adverso determinado. Vulnerabilidade é o inverso da segurança; 

* SOTERRAMENTO, É uma Ocorrência atendida por equipe de busca e salvamento, em que se procura retirar pessoas sufocadas e bens sob a terra; Ato ou efeito de cobrir ou ser coberto com terra;

* QUEDA DE BARREIRAS, São Escorregamentos que atingem o leito de uma pista de rodagem, provocando a interrupção parcial ou total da trafegabilidade da estrada. É um termo utilizado, também, como sinônimo de escorregamento, no sentido genérico;

* INUNDAÇÃO, É o Transbordamento de água da calha normal de rios, mares, lagos e açudes, ou
acumulação de água por drenagem deficiente, em áreas não habitualmente submersas. Em função da magnitude, as inundações são classificadas como: excepcionais, de grande magnitude, normais ou regulares e de pequena magnitude. Em função do padrão evolutivo, são classificadas como: enchentes ou inundações graduais, enxurradas ou inundações bruscas, alagamentos e inundações litorâneas. Na maioria das vezes, o incremento dos caudais de superfície é provocado por precipitações pluviométricas intensas e concentradas, pela intensificação do regime de chuvas sazonais, por saturação do lençol freático ou por degelo. As inundações podem ter outras causas como: assoreamento do leito dos rios; compactação e impermeabilização do solo; erupções vulcânicas em áreas de nevados; invasão de terrenos deprimidos por maremotos, ondas intensificadas e macaréus; precipitações intensas com marés elevadas; rompimento de barragens; drenagem deficiente de áreas a montante de aterros; estrangulamento de rios provocado por desmoronamento;

* ENXURRADA, É o Volume de água que escoa na superfície do terreno, com grande velocidade, resultante de fortes chuvas;

* VÍTIMA, É a Pessoa que sofreu qualquer espécie de dano físico, psíquico, econômico ou social, em conseqüência de violência ou desastre;

* SOCORRISTA, É uma Pessoa habilitada profissionalmente para prestar socorro, em casos de acidente ou de mal súbito. Membro de uma equipe adestrada para prestar socorro, em caso de acidentes ou de outras emergências médicas;

* PRIMEIROS SOCORROS, São Medidas específicas de socorro imediato a uma vítima, executadas por pessoal adestrado, enquanto se aguarda a chegada do médico ou equipe especializada que o conduza ao hospital;

* TÁTICA DE COMBATE A SINISTROS, É a Arte de dispor e ordenar equipes de controle de sinistros. Conjunto de normas e procedimentos técnicos empregados no desenvolvimento de uma operação, para cumprimento de uma missão definida, dividida em fases, de acordo com uma ordem cronológica racional;

* ISOLAMENTO, É o Conjunto de operações destinadas a impedir a propagação de um sinistro (normalmente incêndio) para outras áreas; Segurança de pessoas ou animais infectados, durante o período de transmissibilidade da doença, em local e condições que evitem a transmissão do agente infeccioso aos suscetíveis; Instalação hospitalar destinada ao isolamento de pacientes.

* ABRIGO TEMPORÁRIO, É um Abrigo organizado numa instalação fixa e adaptada para esta finalidade, por um período determinado;

* SUPRIMENTOS, São Itens necessários para o equipamento, manutenção e operação de uma força, incluindo alimentação, vestuário, equipamento, armamento, munição, combustível, forragem, material e máquinas de toda espécie; Atividade logística que compreende a determinação de necessidades, obtenção, armazenamento, distribuição e administração dos suprimentos;

* VISTORIA, É a Diligência efetuada por equipe técnica, com a finalidade de verificar as condições de segurança contra sinistros de uma edificação;

* TALUDE, É o Terreno inclinado, escarpa ou rampa. Superfície de uma escavação ou aterro. Inclinação de uma superfície expressa em fração ou percentagem. Também obra de contenção;

* DECLIVIDADE, É a Inclinação de um terreno em relação ao plano horizontal. Pode ser expressa em porcentagem ou em graus. É um dos parâmetros mais importantes na análise de suscetibilidade a processos de erosão e escorregamento, como também na identificação do risco;

* MURO DE ARRIMO, É uma Parede forte construída de alvenaria ou de concreto, com o objetivo de proteger, apoiar ou escorar áreas que apresentam riscos de deslizamento, desmoronamento e erosão, tais como encostas, vertentes, barrancos etc.

* VOLUNTÁRIO, É a Pessoa que, sem vínculo institucional, colabora espontaneamente, executando tarefas específicas em situações de emergência. Deve ser selecionada em função de sua capacidade física e mental e de conhecimentos específicos. Em seguida, deve ser treinada, adestrada e habilitada por autoridade competente;

* EL NIÑO, É o Fenômeno climático com intensas repercussões meteorológicas e agrícolas de longa duração e de ocorrência global. Tem relação com o estabelecimento de um gradiente térmico, por aquecimento de águas superficiais das porções sul dos Oceanos Índico e Pacífico. Pode se repetir a cada 2 a 7 anos e se desenvolve numa seqüência de eventos com aproximadamente 18 meses de duração. O fenômeno se inicia no Índico e progride até a costa oeste da América do Sul. Como conseqüência, ocorrem secas no Nordeste e incremento das precipitações nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e alterações climáticas na Amazônia, Indonésia, Austrália e Melanésia, caracterizadas por chuvas de monção, vendavais e secas;

* PREVISÃO DE TEMPO, É a Predição das condições meteorológicas para prazos curtos de tempo, em uma área específica. A previsão de tempo geralmente tem um grau de certeza maior que a de clima e é importante na prevenção de desastres relacionados com a geodinâmica terrestre externa;

* MAPA DE RISCO, É um Mapa topográfico, de escala variável, no qual se grava sinalização sobre riscos específicos, definindo níveis de probabilidade de ocorrência e de intensidade de danos previstos;

* SISTEMA DE ALARME, É um Dispositivo de vigilância permanente e automática de uma área ou planta industrial, que detecta variações de constantes ambientais e informa os sistemas de segurança a respeito;

* SISTEMA DE ALERTA, É o Conjunto de equipamentos ou recursos tecnológicos para informar a população sobre a ocorrência iminente de eventos adversos;

* SIMULADO, É o Exercício de desastre que implica a simulação, a mais realista possível, de um desastre provável, durante o qual são testadas as normas, os procedimentos, o grau de adestramento das equipes, o planejamento e outros dados que permitam o aperfeiçoamento do processo;

* MINIMIZAR, É o ato de Reduzir causas ou conseqüências (no caso de desastre) a um mínimo aceitável de riscos ou danos; Tornar mínimo;

* RISCO ACEITÁVEL, É um Risco muito pequeno, cujas conseqüências são limitadas, associado a benefícios percebidos ou reais tão significativos, que grupos sociais estão dispostos a aceitá-lo. A aceitabilidade do risco diz respeito a informações científicas, fatores sociais, econômicos e políticos, assim como aos benefícios decorrentes desta condição.

Chegamos ao fim dessa Série de 4 Partes acerca dos Conceitos de Defesa Civil. Esperamos que tenham gostado. Fiquem a Vontade para Curtir, Compartilhar, Fazer Comentários ou Dar Sugestões. Vejo Vocês aqui Novamente. Até.......

Referências:
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/file.php/9/Livro_DefesaCivil_5ed_Unidade_4_Revisado.pdf
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/images/documentos/2_glossario.pdf
http://www.suop.defesacivil.rj.gov.br/
http://www.dgdec.defesacivil.rj.gov.br/
http://www.mi.gov.br/web/guest/defesacivil
http://www.petropolis.rj.gov.br/dfc/