quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Teresópolis estreia na série "Tragédia na Serra, um ano depois"


Teresópolis estreia na série "Tragédia na Serra, um ano depois"



Teresópolis estreia na série "Tragédia na Serra, um ano depois"Reportagem fala sobre o dinheiro que foi disponibilizado para o município, cerca de R$ 16 milhões




A equipe do RJ Inter TV Serra+Mar deu início nesta terça-feira, 10, à série de reportagens sobre as cidades que foram atingidas pelas chuvas de 12 de janeiro. "Tragédia na Serra, um ano depois", estreou com uma matéria de Teresópolis, um dos municípios mais afetados pela catástrofe.

Teresópolis recebeu R$ 16 milhões de reais para a recuperação do município. Foram R$ 7 milhões do Governo Federal, dos quais R$ 1 milhão foi bloqueado pela justiça. Outros R$ 4 milhões do Governo Estadual. Só agora R$ 1 milhão e 800 mil estão sendo usados para recuperação de postos de saúde. E a cidade recebeu ainda R$ 5 milhões e 500 mil em doações que chegaram de todo o país. A administração atual utilizou R$ 2 milhões e 500 mil com compra e aluguel de máquinas para liberar estradas e desassorear os rios.

Isso quer dizer que quase R$ 13 milhões teriam sido usados na gestão passada, do prefeito Jorge Mário, cassado pelos vereadores e investigado por irregularidades no contrato com a Construtora RW. O suposto mau uso do dinheiro motivou apurações dos Tribunais de Contas Estadual e Federal, da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal. para o vereador doutor Carlão, que fez a denúncia ao legislativo cinco milhões de reais teriam sido usados de maneira irregular.

Segundo o atual prefeito, Arlei Rosa, não há registros de como os valores foram investidos nem sequer se foram investidos na administração anterior. Ele diz ainda que Jorge Mário deixou um rombo total de R$ 25 milhões, nos cofres do município. O dinheiro seria suficiente pra construir, por exemplo, mais de setenta muros de contenção. Moradores indignados picharam placas que anunciavam as obras.

A recuperação da cidade ficou ainda mais complicada agora, pois as equipes que trabalhavam na recuperação das áreas atingidas pela tragédia precisam atender novas emergências. Muitas encostas continuam frágeis e estão cedendo.

Ainda existem pelo menos oitenta com alto risco de desabar. Nos próximos meses o estado começa a erguer 1.600 casas populares, que devem ficar prontas no meio do ano que vem.

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